Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) apontaram que as ocorrências para roubos e furtos de carros tiveram baixa queda no primeiro semestre deste ano no Rio de Janeiro. Durante a pesquisa, foram realizadas comparações com os índices do primeiro semestre de 2017 e 2018.

Até junho, o número total de roubos de automóveis foi de 28.489. Em relação aos furtos, foram registrados 7.657 boletins no período. Esses dados foram semelhantes aos registrados em 2017, com 27.532 roubos de carros até junho e 8.069 furtos.

O Instituto de Segurança Pública também apontou que, apenas no mês de março deste ano, mais de 5,3 mil automóveis foram roubados. O aumento foi de 6% em relação ao mesmo mês de 2017. Essa foi a maior quantidade de extorsões de veículos registrada no estado desde 1991.

Medida de segurança do governo

 

Após um aumento nos índices de violência na região, foi estabelecida a intervenção federal no Rio de Janeiro. A medida entrou em vigor em fevereiro deste ano e tem previsão de término para o dia 31 de dezembro.

Durante um evento sobre o balanço da ação, realizado na última semana de agosto, o presidente Michel Temer afirmou que até o momento os índices de combate à criminalidade são “extraordinários”.

O presidente também defendeu durante o evento que os dois primeiros meses da intervenção “foram de organização” e o período de execução das táticas foram de apenas quatro meses.

Seguros e cooperativas de proteção veicular

Segundo dados da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSEG), cerca de 31 milhões de veículos espalhados pelo território nacional não têm cobertura de seguros contra roubos e furtos. Além disso, aproximadamente 57 milhões de automóveis são rejeitados por seguradoras. A pesquisa aponta que entre os motivos para a baixa adesão está o alto preço, consequência da pouca redução da criminalidade, e os processos burocráticos.

Diante desse cenário em que os índices de roubos e furtos no RJ não apresentam queda, as cooperativas de proteção veicular expandem seus negócios para oferecer outras opções de preservação. Essas instituições funcionam por meio da criação de um fundo de reserva de acordo com o valor pago mensalmente por membros. Em caso de roubo ou furto do veículo de algum cooperado, esse dinheiro é utilizado para arcar com os prejuízos decorrentes do crime.

Presidente da AVR Benefícios explica o crescimento desse serviço

De acordo com Eduardo Muniz, presidente da AVR Benefícios que é uma cooperativa de proteção veicular, as cooperativas se apresentam como uma alternativa ao seguro por envolver menos burocracia: “A proteção veicular é adequada para qualquer pessoa que possui um carro e teve a sua proposta em uma seguradora negada por causa da análise de risco e de perfil que é feita pelas seguradoras, também é ideal para as pessoas que não estão dispostas a arcar com os altos custos gerados por um seguro tradicional”.

Ele também alega que a proteção veicular é mais vantajosa, pois a transferência de risco é menor: “Quando você contrata um seguro, você transfere o risco para a seguradora e os custos se tornam maiores. Já quando ele se torna cooperado de uma cooperativa como a AVR Benefícios, o cooperado assina um proposta de filiação onde ele assume uma responsabilidade mútua e divide os riscos com outros afiliados”, reafirma.

Eduardo Muniz acrescenta que a AVR Benefícios oferece proteção para os cooperados em algumas das áreas com maiores índices de criminalidade, incluindo Rio de Janeiro, Campinas (SP) e Espírito Santo. “O maior objetivo de uma Cooperativa de Proteção Veicular, como a AVR Benefícios, é levar tranquilidade e segurança aos seus cooperados. Quando algo dá errado e ocorre um acidente, o que você mais quer é ter em quem confiar para proteger seus interesses. E é justamente por isso que as AVR Benefícios existe: para estar ao lado dos cooperados nos momentos onde tudo que ele precisa é de alguém para ajudá-lo a superar os problemas.”