Rolamento tem que ser verificado a cada 20 mil quilômetros

Pequeno componente que fica no eixo da roda, o rolamento merece atenção. Ruídos indicam o desgaste prematuro da peça. Buracos, acidentes e até enchentes podem danificá-los antes do tempo. Embora considerados importantes itens de segurança, em geral o motorista só é avisado da necessidade da troca dos rolamentos quando leva o carro a uma revisão.

Porém, a verificação do estado desse componente pode ser feita no dia a dia, procurando-se ouvir ruídos estranhos (“roncos”) na roda. “Em baixas rotações, o motorista ouve um ruído mais grave; já em altas rotações, um som mais agudo”, afirma Alexandre Luís Santana, vendedor técnico da SKF. Segundo ele, em situações de risco, a quebra de um rolamento com o carro em movimento pode causar um grave acidente. “Nesse caso, pode ocorrer o travamento de uma das travas, o que afeta a dirigibilidade do veículo, causando sérios riscos ao motorista”, alerta.

O tempo mínimo de desgaste dessa peça é de 40 mil quilômetros, segundo Luiz Manzoli, engenheiro de aplicação da INA. Na opinião dele, contudo, o desgaste por fadiga (excesso de tempo de uso) acontece acima dos 80 mil quilômetros. Como forma de manutenção preventiva, a SKF sugere uma vistoria nos rolamentos a cada 20 mil quilômetros, já que é nesse momento, segundo a fabricante, que podem ser detectados desgastes prematuros nas peças.

Outros motivos

Os especialistas alertam que existem outros fatores capazes de diminuir o tempo de vida do rolamento, como as condições do solo ou a manutenção de outros itens como a suspensão e a direção. “Buracos, lombadas, acidentes, impurezas, sujeiras e até enchentes, que danificam a graxa do rolamento, diminuem a vida útil desse componente”, explica Manzoli.

Segundo ele, se o motorista identificar algum tipo de problema na suspensão do carro, os rolamentos devem ser checados. Da mesma forma, quando o usuário ouvir algum ruído, a recomendação é levar o carro até alguma oficina de confiança. “Caso o ruído tenha origem em um ou mais rolamentos, a troca deve ser imediata”, destaca.

Pneus merecem cuidados

Para que o carro rode com segurança é necessário que os pneus estejam em dia. Alguns detalhes básicos, como balanceamento e a pressão dos pneus devem ser verificados com frequência, sem esquecer do estepe.

A verificação na pressão dos pneus deve ser feita a cada 15 dias e sempre antes de viagens longas. A pressão inadequada pode prejudicar a dirigibilidade do veículo. Uma dica é só realizar qualquer inspeção nos pneus quando eles estiverem frios.

Tradicionalmente, a pressão dos pneus traseiros é de 4 a 6 libras maior do que os dianteiros, para suportar melhor a carga. E o estepe deve ser mantido com uma pressão ligeiramente superior à normal, pois costuma perder ar com o tempo.

Além da calibragem, as rodas devem ser removidas periodicamente para descobrir possíveis sinais de dano nas paredes internas. As bandas de rodagem podem apresentar falhas. Verifique se elas estão gastas e remova qualquer fragmento pontiagudo com uma chave de fenda. Em seguida, veja se o pneu está perdendo pressão. Se apresentar muitas rachaduras, é o momento de trocá-lo.

O excesso de pressão provoca o desgaste irregular do centro da banda de rodagem. Já o desgaste das bordas indica que a pressão do pneu está abaixo da adequada. Se houver abrasão em apenas um dos lados da banda de rodagem, verifique a direção e a suspensão. Os pneus que apresentam deformações nas paredes laterais devem ser substituídos o quanto antes.

Balanceamento dos pneus

É fácil perceber quando o carro está desbalanceado: a roda vibra e passa a trepidação para o volante. Em alguns carros a trepidação ocorre em baixa velocidade, em outros a mais de 80 km/h. Mas é uma trepidação facilmente percebida pelo motorista. Nesse caso, é recomendável procurar uma oficina ou posto especializado.

Dirija com segurança

Para garantir a sua segurança e de toda a família, é necessário alguns cuidados básicos na estrada. A velocidade ideal, a distância entre os carros, como frear, ultrapassar e como segurar o volante são alguns dos detalhes a serem observados, ainda mais quando

a neblina ou a chuva estiverem no seu caminho. Confira algumas dicas importantes de Luiz Fonseca, especialista em direção defensiva:

Velocidade ideal

Os motoristas devem trafegar abaixo do limite de velocidade permitido nas rodovias. O ideal é 80 quilômetros por hora. Quanto maior a velocidade, maior o perigo.

Distância entre veículos

Em caso de chuva, o ideal é uma distância de três segundos. Para pista seca, dois segundos já são suficientes.

Ultrapassagem segura

Para garantir uma ultrapassagem segura, a primeira atitude é garantir visibilidade total. O motorista não deve colar no carro a ser ultrapassado e, aos poucos levar o carro à esquerda, para visualizar a pista no sentido contrário (em caso de mão dupla). Caso esteja na mesma velocidade do veículo a ser ultrapassado, deve manter um carro de distância. Ao iniciar a manobra, o motorista deve ter aceleração máxima para garantir maior velocidade.

Neblina

Em caso de neblina na pista, os motoristas devem usar faróis baixos e, caso conte com o acessório, o farol de neblina deve ser ligado.

Chuva

Para conduzir na chuva, deve-se reduzir a velocidade e manter a distância de segurança (três segundos).

Como segurar o volante?

A forma ideal de segurar o volante é, em comparação a um relógio, no horário dez para as duas. Caso o carro tenha air bag, a posição ideal muda para quinze para as três.

Como frear?

O motorista deve manter o limite de travamento do veículo, não deixar que as rodas arrastem travadas pela pista, o que faz com que o veículo fique descontrolado.

Viagem tranquila e segura

Julho, mês de férias escolares: um convite para viajar com os filhos. Mas antes de colocar toda a família dentro do carro e partir para o destino desejado, é necessário verificar cuidadosamente alguns itens do veículo, para viajar com tranquilidade e segurança. Para que você não esqueça de nenhum detalhe, acompanhe a lista abaixo e boa viagem!

No motor

– Nível de óleo do motor;
– Nível do fluído de freios;
– Água do radiador e do reservatório;
– Água da bateria;
– Reservatório de gasolina (para carros a álcool);
– Manchas de óleo no chão da garagem (procure um mecânico).

No interior do veículo

– Os freios (caso sinta que não estão bons leve ao mecânico de sua confiança);
– Nível do extintor de incêndio;
– Cintos de segurança (uso obrigatório nas estradas).

Na parte externa

– Calibragem dos pneus, inclusive estepe (consulte tabela no manual do veículo ou no borracheiro);
– Faróis alto e baixo;
– Luz de freio;
– Luz das lanternas dianteiras e traseiras;
– Pisca-pisca dianteiro e traseiro;
– Pisca alerta;
– Limpador de para-brisa.

No porta-malas

– Macaco;
– Chave de roda e vela;
– Triângulo;
– Estepe.

Acessórios úteis

– 2 chaves de fenda (1 pequena e 1 grande);
– 1 jogo de chaves de boca;
– 1 alicate universal;
– 1 correia do alternador;
– Fusíveis do modelo de seu veículo;
– 1 jogo de velas de ignição;
– 1 mangueira (aproximadamente 1,5 metro);
– Fita isolante;
– Lanterna;
– 1 kit de lâmpadas;
– 1 bomba de 5 litros vazia.

A importância do air-bag

Equipamento obrigatório por lei nos Estados Unidos e exigido pelos consumidores na Europa, o air-bag ainda é um opcional que não lista entre as prioridades dos clientes brasileiros, na decisão de compra por um carro.

Mesmo sem estatísticas oficiais, a estimativa é de que 25% dos carros nacionais produzidos em 2008 possuem air-bag. Destes, 62% são veículos de porte médio completo, 20% são pick-ups e 18% veículos populares. Levantamento do CESVI Brasil sobre carros sinistrados aponta que este item está presente em menos de 5% da frota brasileira de carros e camionetas.

Baseado nesta realidade, a entidade fez um estudo que mostra a eficácia do air-bag, para evitar mortes e minimizar custos de acidentes. E chegou à conclusão que, no Brasil, o potencial do equipamento poderia ter contribuído para manter a vida de aproximadamente 490 pessoas por ano (1,4% dos 35 mil que morrem no trânsito) e evitado ferimentos em mais de 10 mil pessoas. O impacto econômico sobre estes números chega a R$ 315 milhões por ano.

O que é: o air-bag é uma tecnologia de segurança veicular chamada “passiva”, ou seja, que oferece proteção ao ocupante após a ocorrência de colisão. Os tipos mais comuns atualmente são os sistemas de air-bags frontais para motoristas e passageiros, projetados para evitar ou minimizar lesões na cabeça e tórax em caso de colisões frontais ou quase frontais. Existem também os air-bags laterais, instalados nas portas e bancos, projetados para proteger o quadril e tórax, em colisões laterais. Esse tipo é complementado pelo air-bag de cabeça, acionado simultaneamente. Uma inovação é o air-bag de capô, capaz de amortecer o impacto do pedestre, em caso de atropelamento.

Links úteis:

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