Muitas vezes não percebemos, mas analgésicos, antialérgicos e até relaxantes musculares podem comprometer a aptidão de motoristas. E a situação ficou ainda mais complicada durante a pandemia do Coronavírus. Cada vez mais pessoas estão se automedicando. Antidepressivos e remédios para cuidar da saúde mental podem causar desequilíbrios e até confusões mentais. Por isso, no artigo de hoje, a AVR Benefícios trouxe mais sobre o tema remédios e direção. Veja o que a legislação de trânsito fala e algumas dicas sobre o uso de medicamentos ao dirigir!
O que a legislação diz sobre remédios e direção?
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), não esclarece, especificamente, sobre o uso de remédios e direção de veículos. Mas, ainda assim, é preciso ficar atento porque o uso de certos medicamentos pode ser nocivo para concentração, coordenação motora e reflexos, por exemplo. Além disso, se uma pessoa for pega contendo no sangue substâncias psicoativas que causam dependência, ela pode ser enquadrada no Artigo 165. O código prevê que dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância dessas é uma infração gravíssima.
E quem precisa desses remédios?
O motorista que utilizar de forma apropriada e que não apresenta interferências nas suas capacidades psicoativas pode dirigir. O uso lícito no tratamento de doenças não incorrerá em prática ilegal. E como saber se eu vou ter influência do remédio? Existem diversos fatores que dificultam o estabelecimento de níveis considerados seguros. Tudo depende da tolerância do organismo de cada pessoa, da cooperativa com outros tipos de medicamentos e até mesmo da mistura com o álcool.
E tem mais! A frequência e a intensidade do uso também influenciam diretamente nos efeitos. E não estamos falando apenas de remédios considerados “fortes”, como os antidepressivos. Um simples remédio para insônia, pode causar alterações no organismo que dificultam as respostas imediatas dos reflexos. Outro exemplo são relaxantes musculares e antialérgicos. Esses já têm fama de causar sono, por isso, é extremamente importante tomar cuidado com a automedicação e não combinar remédios e direção.
Tipos de remédios e efeitos causados
- Antialérgicos: são os mais contraindicados para motoristas porque causam uma espécie de sedação e sonolência;
- Analgésicos: dependendo da quantidade e espaço de tempo entre as doses, os analgésicos também podem causar sonolência, e, consequentemente, dificuldade para dirigir;
- Relaxantes musculares: também causam sonolência, principalmente durante o dia;
- Antieméticos: medicamentos para náusea e vômitos têm como principal efeito colateral a sonolência excessiva;
- Antiespasmódicos: medicamentos para cólicas, sejam menstruais e/ou intestinais, também possuem a sonolência como um dos principais efeitos colaterais. E eles ainda podem causar tonturas;
- Antitussígenos e narcóticos: causam sonolência e podem afetar o equilíbrio e a noção espacial.
Dicas sobre remédios e direção
- Não se automedique – se você não é médico não tome remédios por conta própria. O mesmo vale para recomendações de familiares e amigos. Lembre-se que cada corpo é único e possui reações diferentes para cada tipo de remédio;
- Conheça bem o remédio e seus efeitos – se você tem sempre crises de enxaqueca ou alérgicas e está acostumado a tomar determinado remédio, já sabe as reações que ele causa. Mas, mesmo assim, ainda é preciso cautela. Cada resposta pode ser diferente da anterior por causa de variáveis da resposta imunológica que podem afetar os efeitos do remédio;
- Se não estiver se sentindo bem, fique em casa e não dirija – a regra é clara, se você não está bem a ponto de precisar de um remédio, talvez dirigir não seja a escolha mais prudente. Espere até sentir-se 100% e tenha certeza que nenhuma função do seu cérebro está mais “lenta”;
- Nunca misture medicamentos com bebidas alcoólicas – todo mundo já sabe que não se pode beber enquanto faz uso de medicamentos, mas a situação fica ainda pior se você for dirigir. Tome cuidado com a sua própria vida e a de terceiros. Você não dirige sozinho.
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