Entenda os principais pontos relacionados à legalidade das cooperativas de proteção veicular. Não é difícil ouvir falar nas Associações ou Cooperativas de Proteção Veicular. A Proteção Veicular RJ pode ser entendida como um fundo administrado por uma cooperativa de proteção veicular (devidamente formalizada e documentada) no qual os cooperados dividem os custos mensais de sinistros. Estas entidades não podem oferecer seguros porque não são regulamentadas pela SUSEP. Elas oferecem serviços de proteção veicular semelhantes ao seguro que garantem a proteção do veículo com menor custo e menos burocracia. Há mais de duas mil atuando no Brasil. Um grupo de pessoas se propõe a participar de eventuais prejuízos advindos de algum dos cooperados. As mensalidades são proporcionais ao valor do veículo e o cooperado só paga pelo serviço realmente utilizado. Caso nenhum veículo sofra acidente, ou seja, furtado, é cobrado apenas o valor da contribuição fixa mensal, bem menor do que o valor de um seguro. O valor da proteção veicular chega a ser 70% mais barato do que o cobrado pelas operadoras tradicionais.
É seguro investir em uma cooperativa de proteção veicular?
As cooperativas e cooperativas são constituídas e amparadas pelo Código Civil Brasileiro e Constituição Federal (art. 59, XVII CF). Não há nenhum impedimento legal, responsabilizando-se solidariamente de conformidade com os princípios do associativismo e cooperativismo embasado na Lei Federal 5.764/ 7. Uma das principais diferenças entre a Proteção Veicular e o Seguro Automotivo é a transferência do risco. Ao contratar uma apólice, o segurado transfere o risco para a seguradora. Na Proteção Veicular, o cooperado assina um contrato de responsabilidade mútua e divide os riscos com os demais cooperados. Mas sempre cabe uma advertência ao consumidor. As cooperativas de proteção veicular podem ser uma boa alternativa de economia. Porém, há algumas atuando de forma “irregular” no mercado, gerando dúvida na legalidade da atividade. Para garantir que você está se associando a uma cooperativa de proteção veicular idônea, é importante verificar alguns detalhes antes. Peça para verificar a documentação, se está em dia, se há registro em cartório. Pesquise com os cooperados como foi o serviço de proteção veicular quando precisaram, se realmente puderam contar com tudo o que é prometido. Nestes casos, pesquisas em redes sociais e sites de reclamação também valem. Dê preferência a cooperativas de proteção veicular que contem com profissionais especializados para acompanhar todo o processo jurídico, financeiro, administrativo e contratual.
Quem pode se associar?
Anualmente, estatísticas apontam que um em cada sete veículos se envolve em algum acidente de trânsito. E uma média de dois a cada cem veículos são roubados ou furtados todos os anos. Ao procurar uma seguradora, o motorista acaba enfrentando uma série de dificuldades, já que estas levam em conta diversos fatores para fazer o seguro. Ano do veículo, extensão a terceiros, idade do(s) condutor(es) são fatores que pesam no valor. Além de outros serviços agregados, chamados de benefícios, que também pesam no valor final. Isso acaba excluindo uma parte da população da possibilidade de contratar o serviço . Se você se enquadra nesse perfil, há no mercado à sua disposição a cooperativa de proteção veicular. Economizar é sempre bom, porém a pesquisa é fundamental para evitar problemas na hora da utilização dos serviços de proteção veicular. Se você deseja se associar, busque informações sobre a entidade. Afinal, na hora do imprevisto você não pode ficar na mão.